Centro Cultural Fundação Romi
O projeto do Centro Cultural responde a demanda por ampliação de uma área Institucional já existente, compreendido por Centro de Estudo de Primeiro grau e Acervo Histórico, ambos gerenciados pela Fundação Romi, na cidade de Santa Barbara D’Oeste, SP.
Atendendo a esse fim, o Zoneamento Espacial proposto para a área de 23.390, m2, atendendo sobretudo atividades ligadas a preservação e difusão do patrimônio cultural.
O programa de necessidades para esse Centro Cultural, compreende seguintes espaços e funções: biblioteca, auditório, arquivo historio, museu da maquinaria e núcleo de educação ambiental.
A partir desse Zoneamento Espacial, propostas de edifícios específicos para cada finalidade, mostram a articulação entre projeto arquitetônico e projeto paisagístico para cada um dos espaços assinalados.
Partido arquitetônico
O novo conjunto arquitetônico proposto, parte da premissa a articulação e harmonia entre essas novas formas e as que já existem, e ainda, estabelecendo integração do espaço construído com a natureza.
Considerando que o público-alvo pretendido refere-se à criança e adolescente, também foi incorporada à concepção arquitetônica o aspecto lúdico, onde o percurso entre os espaços construídos e o paisagismo possibilitasse uma experiência de descoberta, de certa inquietação em desvendar o que o conjunto apresenta. Entretanto sem excluir outros segmentos de usuários, o projeto também buscou um acesso público fácil, convidativo e agradável.
Para todo conjunto, há uma linha arquitetônica definida a partir de módulos independentes, uma vez que se pretende um espaço flexível para futuras ampliações.
“Como um quebra cabeça, os fragmentos se articulam, resultando um conjunto de múltiplas formas”.
A proposta arquitetônica traz a horizontalidade como predominante, proporcionando que a articulação entre os espaços edificados, aconteçam por caminhos, equipamentos e pelo próprio paisagismo, evitando barreiras araquidônicas, ao contrário, possibilitando a criando fluidez entre espaço interno e externo.
Considerando que o público-alvo esperado refere-se a criança e ao adolescente, foi incorporado a concepção arquitetônica o aspecto lúdico, onde o percurso entre os espaços construídos e o paisagismo, possibilitasse uma experiência de descoberta, de inquietação em desvendar o que o conjunto apresenta. Entretanto sem excluir outros segmentos de usuários, também se buscou um acesso público fácil, convidativo e agradável
Orientação dos edifícios
Privilegiamos a face norte e leste com amplo emprego de vidro, e maior permeabilidade de luz, enquanto a face sul e oeste foi adotado brises e paredes cegas.
Distribuição dos edifícios
Optamos por marcar a centralidade da ocupação desta área pelo conjunto do arquivo histórico, através do qual se definem eixos de circulação. Justifica-se ainda a solução arquitetônica de módulos independentes, uma condição prevista para futuras ampliações.
Auditório e Biblioteca
O Auditório tem capacidade para 180 pessoas, localizado próximo a acesso público. A Biblioteca contendo espaço para acervo, pesquisa e estudo.
Os espaços de permanência se diversificam entre esses dois edifícios, articulando espaços fechados e abertos, até mesmo se destacando a projeção de uma extensa marquise que avança e dialoga com o jardim.
Arquivo Histórico
Tem caráter de acervo, documentação digital de imagens, entre outras documentações.
Museu da Maquinaria
Com objetivo de guardar, reunir e apresentar ao público em geral, objetos e materiais de produção que caracterizam a história local.
Núcleo de Estudos Ambientais
Um espaço específico para crianças e adolescentes, para desenvolvimetnos de cursos, exposições e palestras.
Resumindo, esse conjunto de edifícios, e o espaço que os envolve, constituem o Centro Cultural aqui apresentado.
Detalhes
- Data : 2006
- Área terreno : 23.390,00 m²
- Área projetada : 1.785,00 m²
- Localização : Santa Bárbara D’Oeste